Histórico da Educação dos Surdos no Ceará.
- Maria Simone Pinheiro Magalhães
- 9 de ago. de 2015
- 2 min de leitura
De acordo com a Postagem de Lílian Campos, em seu Blog http://liliacamposmartins.blogspot.com.br/ no dia 07 de Novembro de 2010 a história da Educação dos Surdos no Estado do Ceará foi idealizada e concretizada pelo professor Hamilton Cavalcante de Andrade.
Que após chegar do Rio de Janeiro e ter conhecido o Instituto Nacional de surdos - INS, quando ainda era estudante, e que ao retornar para Fortaleza e tornando-se professor da UECE e UFC, foi que o mesmo usando de seu prestígio junto ao secretário de Educação Joaquim de Figueiredo Correia iniciou os tramites para a criação da primeira escola para surdos no Ceará.
Apoiados pelo então governador José Parsifal Barroso, que incumbiu o Senhor Secretário de Educação a acompanhar os trabalhos do Instituto Cearense de Educação dos Surdos, que teve seu primeiro prédio alugado à Rua Visconde do Rio Branco em 25 de Março de 1961, utilizando a Filosofia Oralista, priorizando a fala e continuou desta forma até 2001. O Instituto Cearense de Educação de surdos – ICES, é a única Instituição Pública do Ceará destinada exclusivamente para a educação dos surdos.
De acordo com a postagem da mesma, em 2010 o Instituto atendia 520 alunos distribuídos em três turnos com as modalidades de Educação Infantil e Ensino Fundamental. A carga horária é equiparada ao ensino regular, adaptada às condições específicas do deficiente auditivo e a partir de 2002 foi incluído a LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais.
O ICES conta com os Serviços complementares como Serviço de Orientação Educacional, Serviço de Supervisão Escolar e intérpretes que auxiliam os professores em sala de aula.
Desde 2013 o Instituto agregou o CAS – Centro de Apoio aos Surdos, que contribui junto à comunidade surda, oferecendo Treinamentos, Capacitações e Cursos, tanto para surdos, como para Profissionais que atuam na área de surdez.
O principal objetivo do ICES é o desenvolvimento da Língua de Sinais, proporcionando ao aluno surdo o respeito à sua cultura, á sua língua, a fim de transformá-lo em um ser crítico e participante de nossa sociedade para que possam competir igualitariamente em todos os segmentos sociais.
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